O grupo midiático News International, dirigido por Rupert Murdoch, enfrenta novas acusações de escutas ilegais de membros da Família Real britânica e políticos de alto escalão do Reino Unido.
De acordo com o deputado trabalhista Tom Watson, a polícia britânica possui “fortes evidências” contra o jornal News of the World, que sugerem que um investigador privado conseguiu ter acesso a membros da Família Real, como a duquesa de Cambridge Kate Middleton e o príncipe William, além de políticos como o ex-primeiro-ministro Tony Blair.
Na edição desta quinta-feira, o jornal The Guardian informou que os membros da Família Real atingidos são Kate Middleton, cujas conversas telefônicas foram grampeadas nas datas prévias a seu casamento com o príncipe William, o príncipe Edward, a condessa de Wessex e os duques de Kent. O jornal acrescentou também que as escutas envolveram o ex-ministro do Interior Jack Straw.
Segundo a rede de TV americana CNN, tanto o Palácio de Buckingham, sede da monarquia britânica, quanto o gabinete de William se negaram a comentar o caso.
Em declarações nesta quinta-feira à britânica BBC, Tony Blair assegurou não ter sido contatado pela polícia: "É um assunto do qual não sei. Não sei mais do que vocês sabem".
A Scotland Yard disse que “recebeu um numero de alegações referentes à quebra de sigilo" contra o grupo e estuda ampliar sua investigação sobre supostas escutas ilegais realizadas por funcionários do tabloide dominical News of the World, que pertence ao grupo midiático de Murdoch.
Detetive particular
A decisão chega depois de Watson ter manifestado na quarta-feira na Câmara dos Comuns que Blair foi um dos alvos de Jonathan Rees, o detetive particular que teria realizado escutas ilegais de diversas personalidades públicas.
Na presença do primeiro-ministro, David Cameron, o parlamentar revelou também que os dados investigados pela Scotland Yard sugerem que “Rees teve como alvo membros da família real, políticos de altura e informadores de alto nível em matéria antiterrorista".
Em ocasiões anteriores, o conglomerado de Murdoch pediu desculpas a diversas celebridades e ofereceu compensação financeira depois de admitir escutas ilegais. Em 2007, um correspondente do jornal e um detetive particular foram presos por ter acesso sem permissão judicial a mensagens de voz a integrantes da Família Real.
Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu o cerco contra o grupo de Murdoch e disse que a polícia é “livre para investigar as evidências”.
Um porta-voz do News International negou as acusações de Watson e destacou que "está suficientemente bem documentado que Jonathan Rees e a Southern Investigations (sua empresa) trabalharam nos últimos anos para vários grupos de jornais". O porta-voz assegurou que as autoridades policiais não solicitaram a eles "nenhuma informação relacionada a Jonathan Rees" e acrescentou que “Tom Watson fez essas acusações aproveitando-se de sua imunidade parlamentar".
Além do News of the World, o grupo de Murdoch detém o Wall Street Journal, o New York Post, a Fox News e a editora Harper Collins, assim como os britânicos Times e Sun.
De acordo com o deputado trabalhista Tom Watson, a polícia britânica possui “fortes evidências” contra o jornal News of the World, que sugerem que um investigador privado conseguiu ter acesso a membros da Família Real, como a duquesa de Cambridge Kate Middleton e o príncipe William, além de políticos como o ex-primeiro-ministro Tony Blair.
Na edição desta quinta-feira, o jornal The Guardian informou que os membros da Família Real atingidos são Kate Middleton, cujas conversas telefônicas foram grampeadas nas datas prévias a seu casamento com o príncipe William, o príncipe Edward, a condessa de Wessex e os duques de Kent. O jornal acrescentou também que as escutas envolveram o ex-ministro do Interior Jack Straw.
Segundo a rede de TV americana CNN, tanto o Palácio de Buckingham, sede da monarquia britânica, quanto o gabinete de William se negaram a comentar o caso.
Em declarações nesta quinta-feira à britânica BBC, Tony Blair assegurou não ter sido contatado pela polícia: "É um assunto do qual não sei. Não sei mais do que vocês sabem".
A Scotland Yard disse que “recebeu um numero de alegações referentes à quebra de sigilo" contra o grupo e estuda ampliar sua investigação sobre supostas escutas ilegais realizadas por funcionários do tabloide dominical News of the World, que pertence ao grupo midiático de Murdoch.
Detetive particular
A decisão chega depois de Watson ter manifestado na quarta-feira na Câmara dos Comuns que Blair foi um dos alvos de Jonathan Rees, o detetive particular que teria realizado escutas ilegais de diversas personalidades públicas.
Na presença do primeiro-ministro, David Cameron, o parlamentar revelou também que os dados investigados pela Scotland Yard sugerem que “Rees teve como alvo membros da família real, políticos de altura e informadores de alto nível em matéria antiterrorista".
Em ocasiões anteriores, o conglomerado de Murdoch pediu desculpas a diversas celebridades e ofereceu compensação financeira depois de admitir escutas ilegais. Em 2007, um correspondente do jornal e um detetive particular foram presos por ter acesso sem permissão judicial a mensagens de voz a integrantes da Família Real.
Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu o cerco contra o grupo de Murdoch e disse que a polícia é “livre para investigar as evidências”.
Um porta-voz do News International negou as acusações de Watson e destacou que "está suficientemente bem documentado que Jonathan Rees e a Southern Investigations (sua empresa) trabalharam nos últimos anos para vários grupos de jornais". O porta-voz assegurou que as autoridades policiais não solicitaram a eles "nenhuma informação relacionada a Jonathan Rees" e acrescentou que “Tom Watson fez essas acusações aproveitando-se de sua imunidade parlamentar".
Além do News of the World, o grupo de Murdoch detém o Wall Street Journal, o New York Post, a Fox News e a editora Harper Collins, assim como os britânicos Times e Sun.
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