A tecnologia é considerada o futuro das telas dos eletrônicos de consumo, já que é mais eficiente em termos energéticos.
A sul-coreana LG acaba de anunciar a sua primeira linha de TVs OLED, iniciando a pré-venda de modelos de 55 polegadas por US$ 10 mil (cerca de R$ 20.000) na Coreia do Sul. O aparelho tem apenas 4 mm de espessura e pesa menos de 10 kg. A tecnologia é considerada o futuro das telas dos eletrônicos de consumo, já que é mais eficiente em termos energéticos e oferece contraste de imagens mais elevados que o LCD, além de ser tão finas que os dispositivos do futuro poderão ser dobráveis como papel.
A LG afirmou que começará a entrega dos aparelhos na Coreia do Sul no início de fevereiro. No país, o modelo de 55 polegadas chegará às lojas quatro vezes mais caro que um similar com tela de LED e cinco vezes mais se comparado com televisores da LG com tela LCD. Os aparelhos OLED devem ser lançados nos Estados Unidos, Europa e outros mercados asiáticos durante o primeiro trimestre de 2013. Os aparelhos estarão à venda em 1,4 mil lojas da Coreia do Sul.
As produtoras rivais de televisores japonesas Sony e Panasonic anunciaram em junho do ano passado que cooperarão na produção de aparelhos equipados com telas OLED na batalha contra as rivais sul-coreanas Samsung e LG pela liderança no mercado de TV de próxima geração.
A corrida pela liderança no segmento de TVs OLED, vistas como sucessoras dos modelos de telas de cristal líquido (LCD), dependerá da produção maciça de telas que permitirá preços que atraiam os consumidores para a nova tecnologia.
As projeções indicam que as vendas mundiais de televisores OLED devem disparar de 50 mil unidades neste ano para 1,7 milhão em 2014, de acordo com o grupo de pesquisa DisplaySearch. Esse total representa apenas uma pequena fração dos 250 milhões de televisores de todos os tipos que devem ser vendidos no mundo em 2013.
“O lançamento tem significado principalmente simbólico, mostrando que a LG tem a tecnologia pronta para o mercado antes de qualquer um de seus rivais”, disse a analista Sophia Kim, da Woori Investment & Securities.
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