Reino Unido vai às urnas dia 5 de maio para decidirem sobre novo sistema de votação.
"Sim" pela mudança está perdendo o fôlego
Apesar de o “Sim” (pela mudança) ter começado a campanha apontado como o favorito, ele vem perdendo popularidade nas últimas semanas.
Duas pesquisas de opinião divulgadas no fim de março apontaram que o “Não” está ganhando a maioria dos votos, por uma margem de pelo menos 13 pontos.
Representantes da campanha Yes to Fairer Votes (“Sim a uma votação mais justa”) negam que o casamento real esteja influenciando o desempenho do “Sim” nas pesquisas, mas assumem que têm intensificado seus esforços para conscientizar os eleitores sobre a importância do referendo.
Estamos realizando debates em todo o país e temos centenas de grupos atuando em suas comunidades para atrair a atenção do eleitor. Quanto mais as pessoas conhecerem melhor o assunto, mais vão perceber que este é um momento histórico para o Reino Unido.
País faz poucos referendos
Mesmo sendo uma das democracias mais consolidadas do mundo, o país realiza poucos referendos. Este é apenas o segundo referendo nacional de sua história. O primeiro, em 1975, aprovou a permanência dos britânicos na então chamada Comunidade Econômica Europeia, que deu origem à União Europeia.
O voto não é obrigatório no Reino Unido. Já os membros da família real não podem manifestar publicamente suas opiniões políticas nem têm o direito de votar.
Mas, ao convidarem os ex-primeiros-ministros conservadores Margaret Thatcher e John Major para o casamento, e deixarem de fora os trabalhistas Tony Blair e Gordon Brown, o príncipe William, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth enfrentaram várias críticas e pedidos de explicação.
Cameron, Clegg e Miliband foram convidados.
Os sucessores da coroa britânica.
Bandeiras britânicas tremulam sobre a The Mall, avenida que leva ao palácio de Buckingham, sede da monarquia; referendo acontece seis dias após casamento de William e Kate.
Exatamente três dias depois do casamento do príncipe William e Kate Middleton, marcado para a próxima sexta-feira (29), os britânicos vão às urnas para escolher se aprovam ou não uma importante reforma eleitoral no país.
Mas com a boda real dominando as vitrines das lojas, as conversas entre amigos e, principalmente, a mídia, o referendo do dia 5 de maio tem passado quase despercebido e está longe de virar o assunto preferido do Reino Unido.
O referendo irá decidir se o atual sistema de votação – pelo qual ganha um assento no Parlamento o candidato com maior número de votos – será substituído por um esquema em que o eleitor enumera seus candidatos pela ordem de preferência, e são realizadas várias contagens até se declarar o vencedor. Esse sistema foi batizado de Alternative Vote (votação alternativa, ou AV).
O referendo irá decidir se o atual sistema de votação – pelo qual ganha um assento no Parlamento o candidato com maior número de votos – será substituído por um esquema em que o eleitor enumera seus candidatos pela ordem de preferência, e são realizadas várias contagens até se declarar o vencedor. Esse sistema foi batizado de Alternative Vote (votação alternativa, ou AV).
A curto prazo, ele deve aprofundar as divergências dentro da coalizão governista, formada por conservadores e liberal-democratas. A longo prazo, se houver uma vitória do ‘sim’, ele vai mudar todo o comportamento dos eleitores e dos partidos.
Reforma pode rachar o governo.
A reforma eleitoral foi uma das bandeiras de Nick Clegg, líder do Partido Liberal-Democrata, durante as eleições gerais do ano passado.
Quando a apuração mostrou que nenhum partido havia conseguido a maioria absoluta necessária para assumir o governo, Clegg fechou uma aliança com o líder do Partido Conservador, David Cameron, que se tornou então o primeiro-ministro do Reino Unido.
Cameron e os conservadores, no entanto, são contra a reforma eleitoral, argumentando que o novo sistema de votação será “antidemocrático, injusto e obscuro”.
Já o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, acredita que o Alternative Vote é melhor para o país e dará mais poder de escolha ao eleitor.
Reforma pode rachar o governo.
A reforma eleitoral foi uma das bandeiras de Nick Clegg, líder do Partido Liberal-Democrata, durante as eleições gerais do ano passado.
Quando a apuração mostrou que nenhum partido havia conseguido a maioria absoluta necessária para assumir o governo, Clegg fechou uma aliança com o líder do Partido Conservador, David Cameron, que se tornou então o primeiro-ministro do Reino Unido.
Cameron e os conservadores, no entanto, são contra a reforma eleitoral, argumentando que o novo sistema de votação será “antidemocrático, injusto e obscuro”.
Já o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, acredita que o Alternative Vote é melhor para o país e dará mais poder de escolha ao eleitor.
.
"Sim" pela mudança está perdendo o fôlego
Apesar de o “Sim” (pela mudança) ter começado a campanha apontado como o favorito, ele vem perdendo popularidade nas últimas semanas.
Duas pesquisas de opinião divulgadas no fim de março apontaram que o “Não” está ganhando a maioria dos votos, por uma margem de pelo menos 13 pontos.
Representantes da campanha Yes to Fairer Votes (“Sim a uma votação mais justa”) negam que o casamento real esteja influenciando o desempenho do “Sim” nas pesquisas, mas assumem que têm intensificado seus esforços para conscientizar os eleitores sobre a importância do referendo.
Estamos realizando debates em todo o país e temos centenas de grupos atuando em suas comunidades para atrair a atenção do eleitor. Quanto mais as pessoas conhecerem melhor o assunto, mais vão perceber que este é um momento histórico para o Reino Unido.
País faz poucos referendos
Mesmo sendo uma das democracias mais consolidadas do mundo, o país realiza poucos referendos. Este é apenas o segundo referendo nacional de sua história. O primeiro, em 1975, aprovou a permanência dos britânicos na então chamada Comunidade Econômica Europeia, que deu origem à União Europeia.
O voto não é obrigatório no Reino Unido. Já os membros da família real não podem manifestar publicamente suas opiniões políticas nem têm o direito de votar.
Mas, ao convidarem os ex-primeiros-ministros conservadores Margaret Thatcher e John Major para o casamento, e deixarem de fora os trabalhistas Tony Blair e Gordon Brown, o príncipe William, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth enfrentaram várias críticas e pedidos de explicação.
Cameron, Clegg e Miliband foram convidados.
Os sucessores da coroa britânica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário