quarta-feira, 20 de abril de 2011

Polícia prevê confrontos entre grupos durante casamento real

Polícia prevê confrontos entre grupos durante casamento real.

A polícia da Inglaterra está prevendo problemas com grupos extremistas do país durante o casamento real. De acordo com o jornal Daily Mail, as autoridades afirmam que um grupo formado por muçulmanos radicais está planejando uma grande manifestação para arruinar o dia da união entre o príncipe William e da futura princesa Kate Middleton.
Segundo as autoridades, os protestantes pretendem "transformar o casamento em um pesadelo" por meio da queima de bandeiras nacionais e símbolos da realeza, incluindo imagens de William e Kate pintados sobre suásticas.
Há o risco também do confronto entre o grupo muçulmano e o grupo do Partido de Direita Inglês, que pretende impedir a sabotagem do casamento. Além disso, policiais estão considerando a possibilidade de várias greves no país irromperem próximas à grande data.
Para evitar grandes confrontos, serão postos 5 mil guardas especiais nas ruas no dia 29 de abril. Os muçulmanos avisaram, porém, que se forem mantidos longe do local do casamento pela polícia, agirão com violência.

A cidade está se preparando para o casamento. Foto: Ulisses Neto/Especial para Terra



Sophie Craston é confirmada para vestido de Kate Middleton, diz jornal
De acordo com o jornal, membros da realeza não quiseram dizer nada antes em nome de preservar a estilista e mantê-la longe do assédio da mídia, além de, dessa forma, evitar que algum detalhe sobre o vestido fosse descoberto antes do grande casamento.
Sophie tem 34 anos e ainda é considerada pouco conhecida no mundo da moda. Kate, no entanto, já mostrou gostar dos modelitos da estilista ao aparecer usando um vestido da grife Libélula no casamento de uma amiga, em janeiro.

Polícia teme protestos violentos de anarquistas durante casamento real.


A polícia britânica diz temer que grupos anarquistas pretendam realizar protestos violentos durante o casamento real do príncipe William com Kate Middleton, marcado para o próximo dia 29 de abril.
A Scotland Yard, como é conhecida a policia metropolitana de Londres, indiciou 149 pessoas que teriam participado de ações violentas durante um protesto predominantemente pacífico realizado em Londres no sábado contra cortes promovidos pelo governo britânico.
Durante a manifestação, que reuniu entre 250 mil e 500 mil pessoas, um grupo de ativistas mascarados atacou policiais, quebrou vitrines e cobriu a fachada de bancos e de lojas com tinta, durante e após a manifestação organizada por uma coalizão de sindicatos.
Um total de 201 pessoas foram presas. De acordo com a polícia, 145 foram detidas por ligações com um protesto realizado pelo grupo UK Uncut, que consistiu na ocupação da mercearia de luxo Fortnum & Mason, no bairro de Picadilly. Os manifestantes acusam proprietários da loja de ter evitado o pagamento de impostos.
Ao todo, 31 policiais ficaram feridos e 11 foram hospitalizados, mas os ferimentos sofridos foram considerados leves.
A Scotlanda Yard elogiou o caráter pacífico da manifestação em Londres e destacou que os ativistas violentos constituíram uma exceção.
Casamento real
Em entrevista ao jornal britânico The Daily Telegraph, o comandante da Scotland Yard, Bob Broadhurst, afirmou que um grupo de pessoas avisou que irá ''deliberdamente almejar'' o casamento real.
Ele acrescentou que tem estado atento a possíveis ataques visando o casamento do príncipe William e Kate Middleton.
Broadhurst disse que irá dispor de sua autoridade para garantir que o casamento não seja prejudicado pelos protestos.
''Estou lidando com uma operação de segurança em uma cidade que vive sob ameaça terrorista. Nós usaremos ações contraterrorismo, fecharemos ruas e utilizaremos poderes para abordar e revistar pessoas.''



Republicanos e outros céticos planejam fugir do casamento real.


Para quem vive na Grã-Bretanha, é difícil escapar do casamento do príncipe William com Kate Middleton. O que farão então os céticos no dia 29 de abril?

Os sanduíches podem estar cortados, as ruas enfeitadas, mas muitos dos britânicos não querem se juntar à festa.

Apesar de a mídia estar eufórica às vésperas das festividades relacionadas ao casamento real, uma minoria significativa da população está menos do que impressionada - ou porque as pessoas se opõem à monarquia como instituição, ou porque simplesmente não ligam para o casamento de dois estranhos.

Pesquisas de opinião sugerem que os republicanos são cerca de um quinto da população do Reino Unido, comparados com 70% que apoiam o status quo.

Mas isso não significa que uma enorme maioria vai estar se reunindo em torno de mesas ou ao longo das ruas para celebrar a união.

Com uma cobertura maciça na TV e milhares de pedidos para realizar festas de rua submetidos às autoridades, entusiastas do casamento terão várias maneiras de celebrar.

Mas como os céticos passarão o dia?

  • Veja o percurso que o casal real fará por Londres após o casamento
Dar uma festa de rua alternativa
Com menos de duas semanas para o casamento, um pequeno grupo de republicanos britânicos está determinado a mostrar sua contrariedade.

Por que apenas os entusiastas do casamento real podem se divertir no feriado extra (decretado pelo primeiro-ministro David Cameron)?

Republicanos estão planejando uma série de festas para registrar sua oposição ao frisson em torno do casamento, enquanto se divertem ao mesmo tempo.

O grupo de lobby Republic, que faz campanha por um chefe de Estado eleito na Grã-Bretanha, vai realizar uma série de festas em Londres, Manchester, Cardiff (País de Gales) e Edimburgo (Escócia).

Os planos iniciais de uma festa na região de Covent Garden, centro de Londres, foram rejeitados pela administração local.

O grupo agora planeja realizar o evento perto da Red Lion Square - também no centro da cidade. Parecerá muito como qualquer outra festa de rua, diz Graham Smith, com barraquinhas, diversão e várias bandeiras nacionais, para fazer frente ao que ele diz ser o engano de que republicanos não são patriotas.

"Queremos desmentir estes estereótipos", diz ele. "O que conta é uma visão alternativa, visível. Vai ser positivo e divertido".

Outra alternativa a festas para o casamento serão realizadas na margem sul do rio Tâmisa, e no centro Trinity, na cidade de Bristol.

Deixar o país
Se a cobertura da mídia for muito difícil de suportar, céticos e republicanos sempre têm a opção de deixar o Reino Unido.

Uma pesquisa feita com 740 pessoas pelo site CitySocialising sugere que 18% das pessoas planejam deixar o país na época da festa.

Esse êxodo britânico pode, é claro, ser alimentado pelo desejo de aproveitar ao máximo o fim de semana prolongado, em vez de ser uma afirmação política ou uma exaustão com o assunto do casamento.



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