segunda-feira, 25 de abril de 2011

Chinesa envia jogo de chá e defensores de animais presenteiam casal real

E os presentes começaram a chegar:




Um jogo de chá encomendado por uma cidadã chinesa aos mestres da capital da porcelana, Jingdezhen, chegará ao palácio de Buckingham nesta semana como presente para o casamento do príncipe William e sua noiva, Kate Middleton, informou nesta segunda-feira o jornal oficial China Daily.
A ideia do presente foi de Zhu Xiaoju, uma cidadã chinesa que estudou no Reino Unido e que, após conversar com seus amigos, escreveu à família real britânica para que aceitasse seu presente pelo casamento do príncipe William, que está marcado para a próxima sexta-feira (29).
Após receber o consentimento do palácio de Buckingham, Zhu foi até Jingdezhen, na província oriental de Jiangxi, famosa pela porcelana mais fina no país.
O desenho final consiste em uma chaleira de forma octagonal decorada com as tradicionais cores azul e branco e os nomes de William e Kate gravadas na superfície.
Tanto a chaleira como as xícaras são ornamentadas com desenhos de flores de ameixa, orquídeas, crisântemos e bambus, quatro plantas que representam, respectivamente, o sublime, a justiça, a modéstia e a pureza.
Zhu Xiaoju também decidiu dar um nome ao jogo de chá, ao batizá-lo como "Dian Xi", inspirado pelo copo de libação de um dos protagonistas do romance épico de Cao Xueqin, O Sonho da Câmara Vermelha, um dos clássicos da literatura chinesa, escrito durante as dinastias Ming e Qin (1644-1911).
Os dois símbolos remetem também a um poema de Li Shangyin (813-858) escrito durante a dinastia Tang e que indica "afinidade e acordo mútuos".
"Com esse conjunto de chá, gostaria de felicitar o casamento real e eu também espero que se torne um meio de intercâmbio cultural entre o Oriente eo Ocidente", concluiu Zhu.

Defensores de animais presenteiam casal real com seda artificial.

Um grupo de defensores dos animais da Índia deu como presente para Kate Middleton e o príncipe William um tradicional conjunto indiano de roupas de casamento feitas com seda artificial, o que ajuda a sensibilizar quão cruel o processo tradicional de produção do tecido pode ser.
O futuro rei da Inglaterra e sua futura esposa receberam um sari de seda e um Sherwani estampado, vestimentas tradicionais de casamentos na Índia, pela subsidiária indiana da PETA, informou o grupo nesta segunda-feira. "Esperamos que Kate e William possam desfrutar de nosso presente que foi feito sem crueldade para ser um símbolo de compaixão e amor uns pelos outros e todas as criaturas neste dia especial", disse Poorva Joshipura, responsável pela PETA na Índia.
Cerca de 1.500 bichos de seda são mortos para produzir 100 gramas do tecido, usado em muitas roupas tradicionais da Índia, maior consumidor do mundo e segunda maior produtora do tecido depois da China, disse um comunicado da PETA. A seda artificial é feita de uma mistura de poliéster, rayon e outras fibras sintéticas. O uso tradicional da seda para fazer roupas de seda foi criticado pelo líder da independência indiana Mahatma Gandhi.
O príncipe William, segundo na linha de sucessão ao trono, vai se casar com a namorada dos tempos da universidade kate Middleton em uma cerimônia na próxima sexta-feira. A expectativa de especialistas é que o evento seja assistido por 2 bilhões de pessoas no mundo inteiro.


Casamento real: Empresário chinês já vendeu mais de 200 mil imitações do anel de noivado


Zhou Mingwang, pequeno industrial de Yiwu, leste da China, já vendeu mais de 200.000 imitações do anel de noivado de Kate Middleton: não tem safiras nem diamantes, mas o preço, de quatro euros no máximo, também não se compara.
“Vendemos mais de 200.000 peças, a maioria para o estrangeiro”, disse hoje aquele empresário chinês à agência Lusa, citando encomendas de vários países: “Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Austrália, e também de Portugal e Estados Unidos”.

Zhou Mingwang, 32 anos, não foi o único a explorar as oportunidades de negócio proporcionadas pelo casamento real da próxima sexta-feira, em Londres, mas foi dos primeiros a produzir réplicas do famoso anel, o que na “fábrica do mundo”, e numa cidade mundialmente conhecida como “o paraíso das bugigangas”, pode ser uma vantagem decisiva.

A ideia ocorreu-lhe logo em novembro passado, quando Zhou Mingwang viu na televisão a imagem do anel que o príncipe William ofereceu a Kate Middleton e que pertenceu à sua mãe, à falecida Princesa Diana: “Hoje há dúzias de companhias a fazer o mesmo na China”.

Yiwu tem dezenas de milhares de lojas e fábricas que vendem e produzem grande parte dos artigos baratos que inundam os mercados do mundo inteiro, desde meias a isqueiros.

Proprietário de uma empresa de 50 pessoas especializada na produção de pulseiras, colares e outros adereços do género, Zhou Mingwang não terá tido grandes dificuldades tecnológicas em fabricar o anel da futura princesa britânica: a safira azul foi substituída por um minério da mesma cor, chamado zirconium, e em vez de diamantes há cristais.

Para quem encomendar mais de 500 anéis, o preço de cada peça fica a 22 yuan (2,5 euros): parece pouca coisa, mas multiplicado por 200.000 dá cerca de 4,5 milhões de yuan (473.500 euros).

A imitação do anel de Kate Middleton, salienta o empresário, “é uma pequena parte” do seu negócio e “não vai durar muito tempo”.

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