terça-feira, 19 de abril de 2011

ABADIA DE WESTMINSTER

Conheça a abadia de Westminster, palco do casamento real

Localizada no centro da capital inglesa, igreja recebe com frequência a visita de membros da família real britânica.


Abadia de Westminster.

A Igreja do Colegiado de São Pedro em Westmisnter, mais conhecida como Abadia de Westminster, é uma grande igreja em estilo gótico, sendo considerada a igreja mais importante de Londres e de toda a Inglaterra. É famosa mundialmente por ser o local de coroação do Monarca do Reino Unido.
O primeiro lugar de culto no local onde hoje se encontra a abadia foi criado no ano 616 após um pescador do Rio Tamisa ter tido uma visão de São Pedro. Somente entre os anos de 1045 e 1050 é que foi construída a abadia pelo Rei Eduardo, o Confessor, que lá foi enterrado após sua morte. A abadia foi consagrada a São Pedro em 28 de dezembro de 1065, há exatos 945 anos.


A Abadia de Westminster, onde o príncipe William casará em 29 de abril com Kate Middleton, é uma igreja gótica anglicana intimamente ligada há alguns séculos à monarquia britânica, tanto nos momentos alegres como nos tristes.
Para William, o templo londrino que recebeu casamentos, coroações e funerais reais, é sobretudo o local do funeral solene de sua mãe, a princesa Diana, em 6 de setembro de 1997, poucos dias depois de sua morte em um acidente de trânsito em Paris.
Do tamanho de uma catedral, a igreja também foi o cenário escolhido para, em 20 de novembro de 1947, para o casamento de sua avó, a então princesa Elizabeth com Philip Mountbatten. Seis anos mais tarde, após a morte do pai, ela foi coroada Elizabeth II no mesmo lugar.
Dois dos quatro filhos da rainha também casaram na igreja: a princesa Anne com Mark Phillips em 1973 e o príncipe Andrew com Sarah Ferguson em 1986.
Os dois casamentos terminaram em divórcio, assim como o de Charles, que como herdeiro do trono optou pela mais ampla e luxuosa catedral de São Paulo para o casamento com Diana em julho de 1981.
O templo, inicialmente romanista e católico fundado no século XI ao lado de um mosteiro beneditino por Eduardo o Confessor, é igreja das coroações de reis e rainhas desde William o Conquistador em 1066.
A imponente igreja gótica atual, cujo nome formal é Igreja do Colegiado de São Pedro de Westminster, começou a ser construída durante o reinado de Henry III em 1245. O sepultamento do monarca, em 1272, transformou o local no principal local para os enterros reais durante 500 anos.
No total, 17 monarcas estão sepultados nesta necrópole real convertida em mausoléu nacional com mais de 3.000 túmulos de algumas das figuras britânicas mais famosas em todos os âmbitos, de Isaac Newton a Lawrence Olivier, passando por Charles Dickens e Charles Darwin.
Outras personalidades são celebradas no templo, como Winston Churchill ou William Shakespeare.
A Abadia de Westminster também foi ao longo da história testemunha de 38 coroações, a última a de Elizabeth II em 1953, a primeira transmitida pela televisão.
A igreja, um dos edifícios góticos mais importantes do Reino Unido, é "royal peculiar", ou seja, está diretamente sob a jurisdição do monarca, que na Inglaterra também é o Governador Supremo da Igreja Anglicana, e não de uma diocese. No entanto, se autofinancia com a venda de entradas e com os donativos.
Mesmo sendo uma das principais atrações turísticas da capital, a igreja, situada ao lado do Parlamento de Westminster, ainda é um local de culto e nela são celebrados vários serviços religiosos diários.



A abadia de Westminster, onde o príncipe William se casará com Kate Middleton, abriga túmulos de personalidades e valiosas obras de arte. A igreja no estilo gótico na Cidade de Westinger é considerada a mais importante de Londres. Obteve o status de Catedral entre 1546 e 1556 e hoje pertence à família real.
Estão enterrados na abadia o famoso físico Isaac Newton e o autor da teoria de Seleção Natural, Charles Darwin, além de todos os monarcas britânicos. Até ao século XIX, a Abadia era usada como estabelecimento de ensino superior assim como Oxford e Cambridge.
O sacristão decano da igreja, Martin Castledine, conta que membros da família real britânica visitam a abadia com frequência e que, nos últimos anos, o edifício abrigou eventos marcantes, como a visita do papa Bento 16, em setembro de 2010.

O sacristão diz que o último casamento celebrado na igreja, entre o duque de York Sarah Ferguson, ocorreu em 1986. Antes, em 1947, a rainha Elizabeth também se casou na abadia. Na próxima sexta-feira a abadia voltará ao centro das atenções mundo afora. Espera-se que até 1 bilhão de pessoas assistam ao casamento real pela televisão ou pela internet.

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