segunda-feira, 18 de abril de 2011

Casamento real coloca polícia britânica à prova.


Polícia varre Londres em busca de bombas antes de casamento real.


Policiais procuram por ameaças nos semáforos da The Mall, em Londres, como preparação pelo casamento real (14/4/2011)
Policiais procuram por ameaças nos semáforos da The Mall, em Londres, como preparação pelo casamento real.


LONDRES  - Policiais e cães farejadores têm vasculhado esgotos, latas de lixo e postes de luz na região central de Londres para afastar a possibilidade de haver explosivos escondidos antes do casamento do príncipe William e Kate Middleton, na próxima semana.
Policiais vêm olhando sob tampas de bueiros e até mesmo dentro de faróis de trânsito para verificar se há bombas ou armas escondidas no curto trajeto que o noivo e a noiva irão percorrer entre o Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster, onde o casamento será celebrado.
William e Kate irão à abadia em carros separados, mas retornarão juntos em uma carruagem aberta, puxada por cavalos, acenando para a multidão, e então aparecerão na sacada do palácio, ao lado do resto da família real.
O inspetor Ian Fairman, encarregado das equipes de busca, disse que "os policiais são treinados para ser vigilantes e verificar lugares onde objetos podem ter sido escondidos."
"Eles vão vasculhar pontos vulneráveis na rota a ser seguida pelos noivos na volta da abadia."
Centenas de milhares de pessoas estão previstas para ocupar as ruas ao longo do trajeto em 29 de abril, e, com a presença de muitos dignitários e membros da realeza britânica e de outros países, o evento é visto como alvo evidente para militantes.
A Grã-Bretanha está atualmente no nível "severo" de alerta, ou seja, o segundo mais alto, o que significa que um ataque é visto como probabilidade forte.
Há receios também de que anarquistas ataquem o evento, depois de tumultos ocorridos no mês passado. Em dezembro um carro no qual estavam o príncipe Charles, pai de William, e sua mulher, Camilla, foi atacado durante protestos estudantis na capital britânica.

Em vez de presentes, doações  - William e Kate criaram um fundo para recolher doações de convidados que queiram colaborar com ONGs que atuam em cinco .... Foto: Getty Images

O casamento de William e Kate Middleton é um quebra-cabeças para a Scotland Yard

O casamento do príncipe William com Kate Middleton é um quebra-cabeças para a Scotland Yard, que deve lidar ao mesmo tempo com uma ameaça terrorista elevada e o temor de uma repetição da violência registrada no centro da capital no fim de março.
Como explica o cronista real Rob Jobson, que conhece bem os segredos da proteção da família, dos quais trata em um livro escrito com o ex-guarda-costas da princesa Diana, o 29 de abril será "um enorme acontecimento em termos de segurança". E as autoridades, que se preparam há meses, preveem um dispositivo impressionante.
"O S014, a seção (policial) formada para a proteção da família real, se encarregará da segurança pessoal" do jovem casal, com "quatro guarda-costas que cuidarão de Kate, e outros quatro que zelarão por William", explica.
Além disso, "haverá agentes à paisana misturados com a multidão, e atiradores de elite nos telhados" ao longo do percurso da comitiva real. Um imenso perímetro que abarcará os locais da cerimônia ficará fechado para a circulação desde o amanhecer.
Mas a tarefa das forças de ordem será complicada devido a uma confluência pouco habitual de ameaças.
Vários grupos, desde a Al-Qaeda até os republicanos da Irlanda do Norte, poderão querer aproveitar esse acontecimento que reunirá diversas personalidades britânicas e estrangeiras, e uma multidão de curiosos e turistas colocados ao longo de uma rota de vários quilômetros.
O nível de alerta terrorista situa-se atualmente em "grave" no Reino Unido (o segundo mais alto de uma escala de cinco níveis), o que significa que um atentado é "altamente provável".
Mas as autoridades temem também que os grupos de jovens violentos que atacaram as vitrines de lojas e bancos durante uma importante manifestação sindical em 26 de março tentem estragar a festa.
Centenas de pessoas opostas ao plano de austeridade do governo, muitas delas vinculadas a movimentos anarquistas, atacaram nesse dia locais emblemáticos dos bairros mais turísticos da capital, como o hotel Ritz e o célebre supermercado Fortnum & Mason.
Esses atos de violência provocaram uma grande polêmica no país.
A polícia já tinha sido criticada no fim do ano passado depois dos graves incidentes durante as manifestações de estudantes. A sede do partido conservador foi saqueada, e os manifestantes atacaram um Rolls Royce no qual viajavam o príncipe Charles e sua mulher, Camila.
O comandante Bob Broadhurst, encarregado da manutenção da ordem na capital, assegurou que a polícia não duvidaria em exercer amplamente os poderes que geralmente resiste em utilizar, como os controles de identidade ou os registros pessoais.
Em outro sinal do nervosismo das autoridades, o governo acaba de dispensar as forças especiais do SAS de respeitar o código de circulação, alegando que devem reagir rapidamente no caso de atentado.
"A polícia está disposta a utilizar todos os meios razoáveis para garantir que o casamento seja um êxito total, e que estes comportamentos deploráveis não se reproduzam", disse o prefeito de Londres, Boris Johnson, irritado pelos incidentes de 26 de março.
O casamento, no entanto, é apenas um aperitivo dos desafios que as forças de ordem enfrentarão no ano que vem: além dos Jogos Olímpicos de Londres, cujo orçamento de segurança ronda os 1 bilhão de euros, serão colocados à prova para o Jubileu de Diamantes, quatro dias de celebrações nacionais por conta dos 60º aniversário da subida de Elizabeth II ao trono.


Boda real britânica de William e Kate Middleton


Príncipe William e Kate Middleton vão se casar no próximo dia 29 de abril, na Abadia de Westminster, em cerimônia para 1.900 pessoas. Desde o pedido de casamento no dia 16 de novembro, muito foi dito e especulado. Os detalhes prometem chamar a atenção do mundo.
Confira algumas curiosidades sobre a cerimônia, a preparação dos noivos e saiba qual será o trajeto feito por eles até se tornarem oficialmente marido e mulher.


A cerimônia religiosa do casamento de príncipe William e Kate Middleton será realizada na Abadia de Westminster.
A cerimônia do casamento do príncipe William com Kate Middleton será como manda a tradição, William deverá esperar por Kate de costas, no altar. Após a entrada dela, ao lado do pai, o diácono de Westminster conduzirá a missa, o arcebispo da Cantuária casará os noivos e o bispo de Londres fará o sermão. A cerimônia deve durar uma hora e 15 minutos.

O templo A Abadia de Westminster é uma grande igreja em estilo gótico, localizada no bairro de Westminster. Ela é considerada a igreja mais importante de Londres, senão de toda a Inglaterra. É famosa em todo o mundo por ser, tradicionalmente, o local de coroação do monarca do Reino Unido

Os padrinhos
Kate e William escolheram como madrinha e padrinho seus respectivos irmãos, Philippa Middleton e o príncipe Harry .


Daminhas e pagens;
As quatro daminhas convidadas pelo casal são Louise Windsor, 7 anos, Margarita Armstrong-Jones, 8, Grace van Cutsem, 3, e Eliza Lopes, 3. Os dois pagens são William (Billy) Lowther-Pinkerton, 10, e Tom Pettifer, 8. Todos são parentes dos noivos.
O convite:
Feito de papel-cartão branco, o convite tem bordas e letras douradas e foi enviado em nome da avó de William, a rainha Elizabeth II. É sugerido que os convidados usem uniforme militar, fraque ou um “terno de negócios”  

O vestido da noiva:
O mundo espera ansioso para ver o vestido de noiva com que Kate entrará na igreja. Porém, o modelo escolhido pela futura princesa ainda é um segredo. Especula-se que ela terá três vestidos de diferentes estilistas. Um seria o escolhido para o grande dia e os outros dois ficariam de reserva, no caso de o principal vazar na mídia. Os possíveis estilistas são Sarah Burton, que está no comando da grife inglesa Alexander McQueen, Jasper Conrad e Alice Temperley, da grife inglesa Temperley London
O traje do noivo
Especula-se que ele usará um uniforme escarlate, roupa de cerimônia da Guarda Irlandesa, do exército britânico. A roupa consiste em uma jaqueta escarlate com calça preta.

Aliança e tiara:
Kate e William decidiram não usar alianças depois do casamento. Enquanto ele usará um anel, a princesa optou por uma faixa de casamento feita de ouro galês. Kate também não usará a tradicional tiara, e sim flores no cabelo, durante a cerimônia
Os convidados:
Cerca de 1.900 pessoas, entre membros da realeza, chefes de Estado, diplomatas, familiares e amigos, foram convidadas para assistir à cerimônia religiosa do casamento de Kate e William. O cantor Elton John e seu marido, David Furnish, já confirmaram presença. Elton era muito amigo da mãe de William, a princesa Diana. David e Victoria Beckham também foram convidados. No ano passado, o jogador inglês apoiou, junto com o príncipe William, a candidatura britânica à organização da Copa do Mundo de 2018, que acabou ficando com a Rússia. Sabe-se que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o da França, Nicolas Sarkozy, não foram convidados.

A primeira fila:
Sentados na primeira fileira estarão a rainha Elizabeth II e seu marido, Phillip, o duque de Edimburgo, avós de William. O príncipe Charles e a mulher, Camilla, a duquesa da Cornualha, e o príncipe Harry, irmão de William, também ficarão ali. Não foi divulgado o local que os pais de Kate ocuparão.
Música:
O cantor britânico James Blunt, famoso pelo sucesso You’re Beautiful, vai tocar órgão durante a cerimônia religiosa. Além dele, foram contratados dois corais, uma orquestra e dois times de fanfarra para se apresentar no casamento.


Após a cerimônia, será realizada uma recepção no palácio de Buckingham, que habilitou 19 salões para receber com música e canapés os 600 convidados, entre eles membros das casas reais de diversos países.
O casal escolheu a Abadia de Westminster - onde se casaram a rainha Elizabeth II e o duque de Edimburgo, em 1947 - por sua "extraordinária beleza" e "intimidade", apesar do grande tamanho, segundo o secretário particular do príncipe William, Jamie Lowther-Pinkerton.
O primogênito do príncipe Charles e da falecida princesa Diana conheceu sua noiva em 2001, quando os dois estudavam História da Arte.

MÍSTICA RENOVADA:

William e Kate deles depende o futuro da monarquia

O conto em dois atos




A princesa Elizabeth casou-se com o príncipe Philip em 1947. Em 1981, o príncipe Charles casou-se com a virginal lady Diana. Agora, passados 30 anos, é William, filho de Charles e neto de Elizabeth, quem se prepara para receber a mão da plebeia Kate Middleton. A cada três décadas, mais ou menos, a família real britânica repete um ritual antiquado e solene – e o mundo, embevecido, suspende a respiração para assistir. Por reminiscência dos contos de fadas ou nostalgia da ordem monárquica, os casamentos reais mexem com os sentimentos da multidão. Quem das mulheres não quis ser Cinderela? Qual menino não sonhou em ser Arthur? Para os britânicos, o matrimônio dos monarcas é uma questão de Estado; para o resto de nós, é um estado de espírito. Espera-se que 2,5 bilhões de pessoas ao redor do mundo vejam a cerimônia na manhã do sábado dia 29. Nos links abaixo, o leitor encontrará detalhes sobre a festa, a história da futura princesa (e como ela se compara com Diana) e a importância do casamento de William para a monarquia britânica.
Além da beleza do espetáculo e dos detalhes pitorescos, há, neste evento, um componente novelesco. Charles e Diana beijaram-se na sacada do Palácio de Buckingham para mergulhar, anos depois, no mais plebeu desentendimento, que terminou em divórcio e acrimônia públicos. De William e Kate, espera-se uma reparação. Não apenas da monarquia britânica, que luta para manter sua mística familiar, mas da ideia mesma do casamento. O mundo quer que os noivos sejam felizes para sempre. Assim como nos contos de fadas.



A cidades e os preparativos:








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